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Redução de custos de finanças: 7 dicas para otimizar verbas e cortar gastos

Redução de custos de finanças: 7 dicas para otimizar verbas e cortar gastos

O conjunto de ações e procedimentos administrativos que envolvem planejamento, análise e controle das atividades financeiras da empresa é o que chamamos de Gestão Financeira. Ela visa sempre melhorar os resultados e aumentar o valor do patrimônio por meio da geração de lucro líquido. Em épocas de crise como a que o Brasil está vivendo neste momento, ajustes pontuais precisam ser feitos nas finanças. Sendo mais direto, é hora de pensar em redução de custos.

Vamos falar sobre isso ao longo deste post que é parte da série Redução de custos: driblando a crise com inteligência competitiva. Você verá, a seguir, uma série de dicas para diminuir os gastos com a gestão financeira da sua empresa. Acompanhe!

7 dicas para colocar a redução de custos de finanças em prática na sua empresa

De ajustes nos regimes tributários a negociação de tarifas bancárias, passando por renegociação de dívidas,  análise do fluxo de caixa e planejamento do endividamento, veja as possibilidades de redução de custos com as finanças no seu negócio:

1. Faça uma profunda análise do regime tributário

A complexidade fiscal e tributária do Brasil é um caso único no mundo. É preciso estar muito atento para não errar na tributação. E em tempos de crise, analisar profundamente o regime tributário no qual a empresa se enquadra pode trazer gratas surpresas.

É possível diminuir os valores gastos com impostos verificando se o negócio está participando do enquadramento tributário adequado. Lembre-se: os regimes de Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional têm alíquotas diferentes, além de créditos e deduções próprios. Vale muito a pena chamar seu contador para simular a possibilidade de mudar de enquadramento para pagar menos tributos.

2. Tenha um bom planejamento de endividamento

Fazer dívidas pode ser essencial para que a empresa cresça. O problema está em não ter um planejamento. Ao planejar os recursos e insumos que seu negócio precisará num futuro próximo, você pode negociar juros menores ao solicitar financiamento, por exemplo. Também não correrá o risco de comprar mais caro por ter feito pedidos de última hora aos fornecedores.

O bom planejamento de dívidas visa ter uma gestão antecipada do que será preciso gastar, do endividamento saudável que precisará ser feito.

3. Chame os fornecedores e renegocie suas dívidas

Como o mercado está lento, os fornecedores e credores estão bem mais abertos a fazer renegociação de dívidas. É hora de tirar o lado negociador da cartola e buscar diminuição das taxas de juros, melhorias nos prazos de pagamento. O que importa é honrar com as dívidas da empresa.

Calcule a real capacidade de pagar os débitos de acordo com as condições pleiteadas e não tenha receio de “espremer” os fornecedores. É de interesse deles seguir negociando com a sua empresa.

4. Analise estrategicamente o fluxo de caixa da empresa

Pegue o fluxo de caixa dos últimos doze meses e verifique o comportamento das vendas no período. Em quais épocas há baixa de vendas? Em que momentos, no último ano, houve necessidade de capital?

Isso lhe ajudará a planejar o próximo ano. Fatores como negociação de prazos de pagamento, por exemplo, podem ser premeditados para que sua empresa não se endivide durante as baixas naturais nas vendas – especialmente porque o desaquecimento do mercado pode tornar as coisas mais incertas em 2017.

5. Leve bons projetos aos bancos para conseguir bons empréstimos

Com a taxa de inadimplência crescendo mês a mês no país, é natural que os bancos estejam mais receosos para conceder empréstimos. Logo, se você quer conseguir boas condições de pagamentos e taxas de juros mais baixas, estruture propostas baseadas em projetos bem descritos e com garantias de retornos.

Como você já está se planejando e pensando em médio e longo prazo, certamente recorrerá aos bancos para projetos de expansão. Mas, se o caso for “apagar incêndio”, você também deve mostrar aos bancos que consultar que conseguirá honrar com suas dívidas, pois seus projetos são promissores.

6. Negocie as tarifas bancárias para não prejudicar a receita da empresa

Geralmente, uma fatia considerável da receita da empresa é usada para pagar tarifas bancárias – algo em torno de 1% do faturamento.

Também as tarifas bancárias podem ser renegociadas com seus bancos credores. Se você tiver um bom controle de caixa e estiver em dia com seus pagamentos, será muito mais fácil conseguir reduções nestas tarifas. Conseguindo isso, você terá uma boa redução de custos.

7. Use a tecnologia para melhorar a gestão financeira da sua empresa

Por fim, é importante que a gestão financeira da sua empresa seja baseada em dados confiáveis. Para isso, nada melhor do que investir em tecnologia.

Busque unificar todos os processos em um único sistema, pois isso diminui os erros e retrabalhos, além de facilitar na hora de gerar relatórios gerenciais e tomar decisões.

Faça uso da tecnologia móvel para dar mais flexibilidade à sua equipe e também para que você consiga operar os sistemas sem precisar necessariamente estar entre as quatro paredes do escritório.

Em médio e longo prazos, a tecnologia tende a diminuir os gastos operacionais e melhorar a produtividade do time, além de trazer mais competitividade para a governança do negócio.

— Leia também os outros posts da série:

Como está a gestão financeira da sua empresa? Você gostou destas dicas para redução de custos de finanças? Deixe seu comentário. Para seguir recebendo nossos artigos, assine a newsletter!

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