BLOG – GO.ON

5 pesquisas controversas sobre comportamento no trabalho

5 pesquisas controversas sobre comportamento no trabalho

De tempos em tempos novas pesquisas sobre gestão e comportamento no trabalho surgem. Isso porque as relações e a própria forma como as pessoas veem o trabalho estão em plena mudança. Vamos listar aqui uma série destes estudos para nos ajudar a refletir sobre como as mudanças podem afetar os negócios. Acompanhe!

1. Psicopatas de terno e gravata: 16% dos CEOs e altos executivos são mais perigosos do que você imagina

Sabe aquele executivo que não consegue se colocar no lugar de seus liderados ou que faz qualquer coisa para se dar bem na carreira? Ele pode ser incapaz de sentir empatia, ser um mentiroso compulsivo e não ter nenhum remorso de infringir leis e ser antiético. E isso, cientificamente falando, tem um nome: psicopatia.

De acordo com a Universidade British Columbia, a alta hierarquia do mundo corporativo está recheada de psicopatas. Em algumas indústrias, essa é a única forma de chegar ao topo — 4% da população sofre de psicopatia, segundo os pesquisadores.

Um psicopata costuma se dar bem no mundo dos negócios justamente porque não mede esforços para realizar seus desejos individuais, e não se sente mal por ter que derrubar colegas e amigos pelo caminho.

Fique atento para os seguintes traços característicos dos psicopatas: têm alto poder de sedução, contam mentiras sistemáticas, são indiferentes ao afeto, são impulsivos ao extremo, não sentem culpa, são muito manipuladores e não são sociáveis.

2. Pessoas neuróticas tendem a ser mais criativas e se dar melhor nos negócios

De Isaac Newton a Woody Allen, é grande o número de “gênios” que conhecemos e são altamente neuróticos. Um estudo realizado pelo King’s College London e publicado na revista especializada Trends in Cognitive Sciences, dá conta de que as pessoas com altos graus de neuroses (aquelas que são altamente ansiosas e que ruminam pensamentos e lembranças em níveis maiores do que a maioria) são as que mais criam inovações.

Os cientistas detectaram, por exemplo, que pessoas com pensamentos negativos (uma forte característica da neurose) apresentaram alta atividade no córtex pré-frontal medial (CPMF), que é uma região cerebral ligada a reações em situações de ameaça. A atividade exagerada nesta parte do cérebro, em tese, estimula o lado criativo destes indivíduos.

Os pesquisadores dizem que é difícil afirmar categoricamente que os neuróticos são os mais criativos, pois criatividade é algo difícil de mensurar. No entanto, não se pode negar que estas pessoas tendem a pensar mais nos problemas e, assim, conseguem encontrar soluções com mais facilidade que as demais.

3. Profissionais que não veem televisão tendem a ficar ricos com mais facilidade

Uma pesquisa realizada por Tom Corley, autor de Rich Habits – The Daily Success Habits of Wealthy Individuals, detectou que 63% das pessoas mais ricas do mundo utilizam menos de uma hora por dia para ver futilidades na TV ou na internet. A título de comparação: 70% das pessoas mais pobres disseram que passam muitas horas em frente à TV todos os dias.

O estudo também mostrou que as pessoas mais bem-sucedidas são aquelas com maior nível de leitura (88% delas disseram ler ao menos 30 minutos por dia).

4. Pessoas com QI muito alto não são tão geniais quanto parecem no mundo dos negócios

Por fim, um estudo realizado pela Universidade Estadual de Ohio, EUA, detectou que profissionais com QI acima de 140 tendem a falir seus empreendimentos na mesma proporção que aquelas cujo QI era de 80 (abaixo da média).

O pesquisador Jay L. Zagorsky passou alguns anos acompanhando a carreira destes profissionais e concluiu que aqueles que são considerados gênios por sua capacidade de inteligência lógica se consideram bons demais para dar atenção a detalhes. E, como sabemos, no mundo dos negócios, os detalhes são fundamentais!

5. Esquizofrênicos e bipolares estão entre os mais criativos e conseguem transformar a loucura em arte

Por fim, um outro estudo realizado no Instituto Karolisnka, na Suécia, dá conta de que doentes psiquiátricos estão entre as pessoas mais criativas e tendem a transformar sua loucura em arte.

Os cientistas analisaram cerca 1,2 milhão de pessoas e seus familiares e afirmam ter encontrado uma relação entre os transtornos psiquiátricos e as profissões ligadas à criatividade. Entre os mais populares, destacam-se os escritores — mais propensos a apresentarem esquizofrenia e outros transtornos mentais.

Depressão, alcoolismo, autismo, transtorno de ansiedade, entre outros males, de acordo com os pesquisadores também são doenças relacionadas às pessoas altamente criativas. E dar vazão às artes e à criatividade, segundo eles, é uma excelente forma de evitar o suicídio e outras formas de autodestruição.

Que tal, o que você achou dessas pesquisas? Deixe seu comentário!