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A produtividade tem relação direta com a felicidade?

A produtividade tem relação direta com a felicidade?

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Stanford mostrou que profissionais infelizes produzem 18% menos do que são capazes. Mais do que isso: o lucro das empresas que não conseguem fazer seus colaboradores felizes é 16% menor do que aquelas que oferecem um grau satisfatório de realização.

Estes números vão ao encontro de um outro estudo realizado pela  Sociedade Americana de Gestão de Recursos Humanos (SHRM), também em nível global: apenas 39% dos entrevistados se disseram muito satisfeitos com seu trabalho. Para 64% dos profissionais, a confiança entre a gerência e seus subordinados é um fator decisivo na satisfação. Outros apontaram o reconhecimento do desempenho (55%) como muito importante.

A pergunta é: o que sua empresa tem feito para elevar a felicidade de seus funcionários? A satisfação dos colaboradores do seu negócio está em pauta, ela é vista como importante dentro da estratégia de competitividade?

A infelicidade dos colaboradores reduz a produtividade e gera prejuízos financeiros

De acordo com Emma M. Seppälä, diretora do Centro de Pesquisa da Universidade de Stanford e autora do best seller The Happiness Track, além de diminuir a produtividade, os funcionários que não conseguem encontrar satisfação no ambiente laboral tendem a ficar mais doentes. “Entre 60% a 80% dos acidentes de trabalho são atribuídos ao estresse, e estima-se que mais de 80% das visitas ao médico são devidas a este problema”, diz.

Por aí é possível imaginar o quanto as empresas gastam com afastamentos e licenças médicas. Até a valorização no mercado de ações tende a despencar nas organizações com deficiência na satisfação dos colaboradores. “Ao longo do tempo, o preço das ações é 65% menor do que as empresas modelo”, aponta a pesquisadora.

4 dicas para elevar a felicidade dos colaboradores e conseguir um ambiente de trabalho produtivo

Emma M. Seppälä também dá dicas de como fazer a felicidade presente nas empresas:

1. Incentive as conexões

A criação de um ambiente que proporcione solidariedade, colaboração e amizade pode fazer com que as pessoas se conectem mais e se sintam mais felizes.

E isso é uma questão de cultura organizacional. As relações interpessoais devem ser tratadas como um valor importante para todos os indivíduos, começando pela alta hierarquia e se expandindo para os demais.

2. Mostre empatia

Na pesquisa da SHRM, a confiança entre líderes e liderados é apontada como um fator decisivo. Para a pesquisadora da Stanford, é preciso que os gestores se coloquem mais no lugar dos seus subordinados, pois assim conseguirão estabelecer vínculos mais satisfatórios.

3. Seja um facilitador

Foi-se o tempo do chefe mandão. Aliás, não há mais espaço para “chefes”. Estamos na era da liderança, no melhor sentido da palavra. Quanto mais o líder se posicionar como um facilitador, melhores serão os resultados de produtividade do seu time.

Emma M. Seppälä chama a atenção para a necessidade de criar o que ela chama de “ciclo de autoreforço”, ou seja, fazer com que o espírito de colaboração seja contagioso entre todos os membros das equipes.

4. Forneça e solicite feedbacks

Lembra que os profissionais que responderam a pesquisa da SHRM disseram que obter reconhecimento sobre o desempenho os torna mais satisfeito? Pois é, para a pesquisadora da Stanford, o feedback continua sendo primordial na gestão de equipes.

Mais do que avaliar o desempenho, é importante facilitar a conversação, ou seja, a comunicação de mão dupla, na qual líder e liderado se sentem a vontade para expor ideias, fazer reclamações, dialogar.

Falamos um pouco sobre isso no post “Guia para o sucesso da equipe de vendas externas“.

E você, o que tem feito para elevar o grau de felicidade da sua equipe? Já havia pensado em como isso afeta a produtividade do seu negócio? Deixe-nos seu comentário sobre esse assunto!